Archive for junho 2015

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A História sempre me fascinou imenso e era uma das minhas disciplinas preferidas na escola. Fascina-me, sobretudo, a reconstrução de épocas nas quais nenhum de nós era ainda nascido. E as séries de época fazem-me reviver essas mesmas épocas, de uma maneira que os livros não conseguem (erros históricos à parte!). É como se estivesse a viajar no tempo! Por isso, hoje venho falar-vos de mais outra série que eu gosto: Os Tudors.

Os Tudors retratam a época correspondente ao reinado de Henrique VIII (séc. XVI), conhecido na História pelas suas desavenças com a Igreja e, consequentemente, ter fundado a Igreja Anglicana e por se ter casado 6 vezes.

A série estreou em 2007 e conta com o ator Johnathan Rhys Meyersno papel de Henrique VIII. Esteve em exibição na RTP1 e é composta por 38 episódios divididos em 4 temporadas, das quais vos faço aqui um ligeiro apanhado:

I Temporada (10 episódios)

“O rei é testado na sua eficácia em reagir aos conflitos internacionais, bem como nas intrigas políticas da sua própria Corte. A pressão para o Rei ter um herdeiro varão leva à ascensão de Ana Bolena a rainha.” – by wikipedia

II Temporada (10 episódios)

“Henrique VIII corta relações com a Santa Sé, instituindo a Igreja de Inglaterra, da qual ele é seu Chefe. O cisma com a Igreja Católica e a fundação da nova Igreja de Inglaterra, abre caminho para o banimento de Catarina de Aragão. Ana Bolena casa-se com o rei, tornando-se assim rainha, mas a sua incapacidade de dar um herdeiro varão a Henrique, leva-a à morte.” – by wikipedia

III Temporada (8 episódios)

“Casamentos de Henrique VIII com Jane Seymour, e posteriormente, com Ana de Cleves e período da Peregrinação da Graça, onde o rei se mostra com particular crueldade. A temporada acaba com o casamento do rei com Catarina Howard.” – by Wikipedia

IV Temporada (10 episódios)

“Relacionamentos tumultuosos de Henrique VIII com as suas últimas duas esposas, Catarina Howard e Catarina Parr, e o seu final, que culmina num estado de loucura.” – by wikipedia

É uma série que eu recomendo, especialmente, para aqueles que, como eu, gostam de História. E, de resto, podem aceder aqui à página oficial d’Os Tudors, que se encontra em inglês, onde podem aceder a informação diversa sobre a série. Por isso, vejam-na e no final digam-me se gostaram ou não.

E então? Já tinham visto a série? Gostaram? Que outras séries de época é que conhecem?

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Depois de vos ter falado sobre o trabalho de Carlos Relvas, conheçam agora outro fotógrafo português e, para muitos, o maior fotógrafo português do início do séc. XX: Joshua Benoliel.

Joshua Benoliel é considerado o criador da reportagem fotográfica em Portugal. Publicou as suas primeiras fotografias em 1898 e a sua primeira reportagem em 1903. Colaborou em diversas publicações, tais como o jornal O Século, a Ilustração Portugueza (suplemento d’O Século e protótipo de outras do mesmo género que se seguiriam como a Vu francesa e a Life americana), O Ocidente, entre outras.

Joshua Benoliel é mesmo considerado, a nível mundial, o precursor do que viria a ser a figura do foto-repórter. Tanto fotografava a vida da família real (da qual era próximo) e as festas da nobreza como saía destas para fotografar uma greve sindicalista, um crime no Bairro Alto ou o descarrilamento de um elétrico. Além disso, foi o único fotógrafo a captar imagens do assassínio do rei D. Carlos e do príncipe real D. Luís Filipe. Já durante a República, Benoliel fotografou a vida política da altura, desde as cenas do levantamento republicano do dia 5 de outubro à cobertura jornalística do exército português a combater na Flandres durante a I Guerra Mundial.

Ainda hoje a amplitude dos temas e factos que registou e, sobretudo, a quantidade, qualidade gráfica e sentido de oportunidade das suas fotografias (o chamado instante decisivo popularizado, depois, por Henri Cartier-Bresson) é motivo de espanto e admiração por parte de quem as vê. E isto numa altura em que ainda havia grandes entraves técnicos para a obtenção de fotografias: as máquinas eram grandes e pesadas e só podiam realizar uma imagem de cada vez.

As imagens de Benoliel caracterizam-se pelo humanismo com que abordava os temas e apresentam um sentido muito original do enquadramento e do ponto de vista, com ângulos inesperados e pouco usuais na época e com uma sensação de movimento invulgar para a altura em que foram realizadas.

O seu trabalho encontra-se disperso por diversos arquivos (Arquivo d’O Século, Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa, etc.) e pode ser consultado nos seguintes links:

Arquivo Nacional da Torre do Tombo

Facebook - Joshua Benoliel

E então? O que acham do trabalho de Joshua Benoliel? Que outros fotógrafos portugueses é que conhecem?

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Custou mas conseguimos! O Sporting ganhou a Taça de Portugal e eu estou muito feliz por isso! Estive a fazer voluntariado na FPF e tive a sorte de poder assistir ao jogo do clube do meu coração (e isto porque me colocaram no encaminhamento ao público). Mas, como devem calcular, estando eu a trabalhar para a FPF não me podia manifestar, tinha que me manter neutra. Por isso, o post de hoje vai ser dedicado a esse jogo impróprio para cardíacos.

Estive no setor 25B, perto das claques do Sporting. E digo-vos uma coisa: o ambiente era incrível! Se já é assim no Jamor, então imagino como será em Alvalade! Digo mesmo: senti-me em casa no meio dos cânticos e de todo o apoio que deram à equipa.

Foi um jogo complicado e estivemos quase a ver Braga por um canudo (apanharam a piada? xD) mas nós temos uma excelente equipa, um excelente treinador e um grande presidente! E este jogo foi a prova disso mesmo. Não é qualquer equipa que, tendo estado a perder e com menos um jogador durante o jogo todo, passa de 0-2 a 2-2 nem 10 minutos e atira o jogo para prolongamento.

Fiquei triste por ver que muitos começavam a abandonar o estádio quando ainda faltava meia hora para o final. Quando se apoia uma equipa é para o bem e para o mal! Mas bastou ouvirem o 1º golo para voltarem logo todos para trás! Foi o suficiente para o estádio acordar quando tudo já parecia estar resolvido. Ainda havia esperança e tudo o que eu queria era que marcassem só mais um golo.

E quando empatámos o jogo, já no tempo de compensação, o estádio quase que vinha abaixo! Mas, como eu não me podia manifestar, tudo o que eu estava a sentir naquele momento, tinha que guardar para mim. Imaginem o que é estarem no meio dos festejos da vossa equipa e não poderem partilhar dessa alegria. E mesmo assim estava a tremer!

O SC Braga também deu luta, há-que dizê-lo. Mas o maior reconhecimento neste jogo, para mim, vai para o Rui Patrício. O Slimani e o Freddy Montero também estiveram muito bem mas o Rui esteve em esforço, notava-se perfeitamente, a partir de uma certa altura, que estava a coxear e, mesmo assim, ainda defendeu os penáltis. Muitos provavelmente teriam pedido para ser substituídos mas ele aguentou ali que nem um leão! Não é para qualquer um e, só por isso, merecia uma estátua do tamanho do seu talento e da sua dedicação!

E vocês? O que acharam do jogo? Estiveram no estádio ou viram na televisão? Quem é que foi, para vocês, o melhor em campo?

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Tânia Listing

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