Mães Tóxicas - Elas também existem

Olá a todos/as. O post de hoje vai falar de um assunto mais sério e pessoal. De certeza que já ouviram falar em pessoas tóxicas e se calhar até são capazes de conhecer algumas. E quando falo em pessoas tóxicas estou a falar mais especificamente de mães tóxicas (controladoras, narcisistas, abusivas, castradoras, etc).


Para quem nunca ouviu falar, de um modo geral, pessoas tóxicas são as pessoas à nossa volta que nos sugam a energia e nos fazem sentir em baixo, com falta de confiança, depressão, entre outros sintomas físicos e psicológicos.

E quando estas pessoas tóxicas são, nada mais nada menos, que as nossas próprias mães a situação complica-se, especialmente quando delas ainda dependemos financeiramente.

As mães tóxicas vêem os filhos como se fossem uma propriedade delas e não como alguém possuidor de identidade própria, controlam (excesso de zelo), manipulam e fazem-nos pensar que nunca iremos ser felizes e ser alguém na vida. E a tendência geral é para que a relação entre mãe e filha/o se torne cada vez mais difícil conforme os filhos vão crescendo e ganhado a sua independência.


Costuma-se dizer que mãe é mãe mas isso, para mim, não desculpa nada. As mães não são donas dos filhos! E quando a relação chega a um ponto insustentável, ou seja, quando sentar e conversar passa a ser o mesmo que não fazer nada então aí a única solução é cortar relações.

Podem achar que é uma solução demasiado radical mas lá diz o povo: para grandes males, grandes remédios! A vossa sanidade mental está em primeiro lugar e aqueles que criticam e defendem que se deve perdoar tudo é porque, certamente, não tiveram as mães que algumas de nós tivemos.

E até posso falar no meu caso pessoal. A minha mãe é a típica mãe que nunca está satisfeita com nada. Por exemplo, ela (e não só) pressionava-me psicologicamente para arranjar emprego mas agora, em vez de estar satisfeita por finalmente ter conseguido um, não. Prefere antes reclamar das horas a que chego a casa (a minha hora de saída neste momento é à meia noite e, como devem calcular, não sou eu que escolho o meu horário de trabalho).

Já quando eu era pequena ela não gostava que eu brincasse com rapazes (fosse na rua ou no quintal da minha casa) e até chegou a trancar-me em casa de propósito! Mas quando eram raparigas aí, não só já podiam entrar em casa, como às vezes até a lanche tinham direito!

E isto são apenas alguns exemplos. As consequências que este tipo de educação me trouxe foram, entre outras, os 8 anos de bullying que passei na escola e o facto de, a 6 dias de fazer 25 anos, nunca ter tido namorado. Isso mesmo que vocês acabaram de ler! E quando estava interessada em alguém o medo de ser rejeitada falava sempre mais alto e acabava por não avançar mais. E já nem falo das vezes em que tive vontade de fugir de casa (e não foram poucas).



E este são apenas alguns exemplos. Nestes links poderão saber mais informações sobre mães tóxicas, ler outros testemunhos sobre o tema e fazer like nesta página de apoio a filhas de mães narcisistas.
Se preferirem, podem antes contar as vossas experiências aqui nos comentários (em anónimo ou com um nome fictício caso prefiram).

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5 comentários:

  1. Infelizmente é algo que conheço demasiado bem. Não vou contar o meu caso nem dar exemplos daquilo porque passei e ainda passo, mas sim, mães tóxicas são um perigo.
    http://bloglairdutemps.blogspot.pt/

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    1. Só me resta desejar-te muita força e pensa que isto tudo vai ter um fim. ;-)

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  2. infelizmente sei o que isso é.

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  3. Sei muito bem como é! uma bipolaridade de intençoes !

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